terça-feira, 21 de julho de 2009
Você me amaria?
Você me amaria ainda se a terra, agonizante e trivial, se abrisse?
Se a minha luz, já sem mais paixão, apagasse,
Se meu pecado, de tentar não sofrer, a chuva não lavasse
Ou se a minha solidão, por estupidez irracional, me matasse?
Você me amaria ainda se o sol, já cansado e sem brilho, morresse?
Se a minha cruz, confusa na dissipalidade, eu refutasse,
Se meu coração, cansado de bater em vão, parasse
Ou se a minha reflexão, conturbada por falsos ideais, se enganasse?
Você me amaria ainda se a lua, desiludida e fria, sangrasse?
Se o anjo caído, por capricho do destino, lhe falasse
Ou se a minha vida, miserável e sem amor, falhasse?
Você me amaria ainda se o mar, desamparado por sua imensidão, congelasse?
Se a calma de meu olhar, sempre perdido, te assustasse
Ou se a minha morte, precoce, mas senil, viesse?
Se a minha luz, já sem mais paixão, apagasse,
Se meu pecado, de tentar não sofrer, a chuva não lavasse
Ou se a minha solidão, por estupidez irracional, me matasse?
Você me amaria ainda se o sol, já cansado e sem brilho, morresse?
Se a minha cruz, confusa na dissipalidade, eu refutasse,
Se meu coração, cansado de bater em vão, parasse
Ou se a minha reflexão, conturbada por falsos ideais, se enganasse?
Você me amaria ainda se a lua, desiludida e fria, sangrasse?
Se o anjo caído, por capricho do destino, lhe falasse
Ou se a minha vida, miserável e sem amor, falhasse?
Você me amaria ainda se o mar, desamparado por sua imensidão, congelasse?
Se a calma de meu olhar, sempre perdido, te assustasse
Ou se a minha morte, precoce, mas senil, viesse?
Morte
A nuvem púrpura embaça-me a vista
O amargo gosto de teu beijo enoja-me
A pena não tem mais a vivacidade da escrita
E nem a morte mais deseja-me.
escrito em 2006
O amargo gosto de teu beijo enoja-me
A pena não tem mais a vivacidade da escrita
E nem a morte mais deseja-me.
escrito em 2006
Pensamento
Dias passados – longe da memória
Dias presentes – nos aprisionam
Tempos vindouros – não adivinhamos
Eis nossa vida,
Hora após hora!
escrito em 2004
Dias presentes – nos aprisionam
Tempos vindouros – não adivinhamos
Eis nossa vida,
Hora após hora!
escrito em 2004
O Imortal
Meu espírito não tem dono
Flutuo rumo ao horizonte
Procurando meu destino
Que está disperso no ar.
Fagulhas do universo caem
Conspirando contra minha liberdade
Não temo meu destino
Pois sou eu quem o faço.
Vidas começam e terminam
Todas caem aos meus pés
Na minha espada escorreu
Mais sangue inocente.
Palavras são desnecessárias
Meu pensamento te liberta
Do cárcere da alma
Este corpo anseia apodrecer na terra.
escrito em 2001
Flutuo rumo ao horizonte
Procurando meu destino
Que está disperso no ar.
Fagulhas do universo caem
Conspirando contra minha liberdade
Não temo meu destino
Pois sou eu quem o faço.
Vidas começam e terminam
Todas caem aos meus pés
Na minha espada escorreu
Mais sangue inocente.
Palavras são desnecessárias
Meu pensamento te liberta
Do cárcere da alma
Este corpo anseia apodrecer na terra.
escrito em 2001
sábado, 18 de julho de 2009
Mistério...
Encontrei-o num bar certa noite,
Estava estranho e muito cansado,
Trocamos palavras breves e fúteis.
Depois, fui para minha casa.
Dias depois encontro sua mulher
Chorosa, comenta que ele morreu,
Partiu há mais de dois meses.
Se ele morreu há tanto tempo,
Como encontrei-o num bar?
Estava estranho e muito cansado,
Trocamos palavras breves e fúteis.
Depois, fui para minha casa.
Dias depois encontro sua mulher
Chorosa, comenta que ele morreu,
Partiu há mais de dois meses.
Se ele morreu há tanto tempo,
Como encontrei-o num bar?
Assinar:
Postagens (Atom)