quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Imortalidade

Simples devaneios do ser,
Da alma transmuta a verdade,
Retratos iconoclastas da realidade
Sonhos fugidios do viver.

Transcorre a alma errante,
Pela alameda brilhante
A transpirar inconformidade
Sempre a temer a idade.

Da alma elástica, imutável
Não desprende mais a veracidade
Apenas a reprodução da distorção.

Viver do passado instável
Com sonhos amargos e com saudade
Não é viver, é punição!