quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Servidão

Bater ponto
Na escravidão
Cair no conto
Da exploração

Comodismo
No capitalismo

Já estou pronto
Para a servidão
Sem sentimento
Não há contestação

Comodismo
No capitalismo

Sem confronto
Só há anulação
Em nenhum momento
Apenas aceitação

Comodismo
No capitalismo

Um comentário:

Jonatas Tosta disse...

Eco envolvente de secura. Belo poema. Aquela beleza que só a verdade exprime.